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Literatura estrangeira tem o maior peso nas vendas de livrarias

quarta-feira, 23 de maio de 2012

(Por Roberta Campassi)


Para vice-presidente da ANL, literatura brasileira “parece estar aquecendo”, mas mercado ainda é dominado por livros traduzidos

As cinco áreas que mais geraram vendas para livrarias em 2011, conforme a percepção dos livreiros, foram (nesta ordem): literatura estrangeira, infantojuvenil, livros acadêmicos, autoajuda/esotéricos e livros didáticos. E as que mais cresceram: infantojuvenil, literatura estrangeira, autoajuda, literatura brasileira e livros acadêmicos de ciências humanas. Os rankings fazem parte do Levantamento anual do segmento de livrarias da ANL, divulgado ontem. Os livreiros também apontaram os dez livros mais vendidos no ano passado. Entre eles estão Ágape, Steve Jobs, As esganadas, O guia politicamente incorreto da história do Brasil e os livros da série Diário de um banana.

Os livreiros consultados – 333 lojas, num total de 3.481 livrarias existentes no país – não tiveram que apontar números de vendas no levantamento. “Muitos não têm sistemas ou ferramentas de controle para saber exatamente quanto cada segmento faturou, mas eles sabem quais áreas são mais importantes”, diz Ednilson Xavier, presidente da ANL. Veja aqui o levantamento de 2011 completo, disponibilizado no site da entidade ontem.

A pesquisa revelou que as livrarias cresceram 5,26% no ano passado, abaixo da inflação de 6,5% e bem abaixo do que o crescimento dos últimos anos.

As cinco áreas de maior representatividade no faturamento de 2011

2011
1º Literatura estrangeira*
2º Infantojuvenil
3º Acadêmicos
4º Autoajuda/esotéricos
5ª Didáticos


2010
1º Infantojuvenil
2º Autoajuda/ esotéricos
3º Acadêmicos
4º Literatura geral – Ficção
5º Literatura geral – Não Ficção

*Segundo a ANL, até 2010, o levantamento dividia livros de literatura em ficção e não ficção. Em 2011, o critério mudou para literatura estrangeira e literatura nacional, para que a representatividade da produção brasileira pudesse ser medida.

Xavier, da ANL, destaca que o segmento de didáticos, que aparece em quinto lugar em 2011, é fundamental para sustentar alguns negócios. “Muitas livrarias só sobrevivem ao longo do ano, e é no período de vendas dos didáticos que conseguem fazer seu pé de meia”, afirma. 

As áreas incluídas no questionário da ANL foram: literatura brasileira (ficção/ não ficção), literatura estrangeira (ficção/ não ficção), idiomas, infantojuvenil, autoajuda/esotéricos, religião, culinário/gastronomia, viagem/turismo, ciências humanas e sociais, ciências biológicas, ciências exatas, didático e outros.


As cinco áreas que mais cresceram em vendas em 2011

2011
1º Infantojuvenil
2º Lit. geral estrangeira
3º Autoajuda/esotéricos
4º Literatura geral brasileira
5º Acadêmicos: ciências humanas/sociais

2010
1º Infantojuvenil
2º Literatura geral – ficção
3º Literatura geral – não ficção
4º Acadêmicos: ciências humanas/sociais
5º Autoajuda/esotérico

Neste item do levantamento, vale a mesma observação sobre a mudança no critério para a classificação da literatura. “Embora a literatura brasileira pareça estar se aquecendo, esta é uma premissa que podemos assumir: ainda é um mercado que vende muito mais literatura estrangeira do que brasileira”, afirma Guto Kater, vice-presidente da ANL. Segundo ele, a literatura estrangeira é ainda mais dominante nas livrarias que vendem “modismos”. Para Xavier, o fato de literatura brasileira aparecer como a quarta área que mais cresceu em 2011 é um “alento”.

Os dez mais vendidos em 2011

Ágape (Globo Livros)
A cabana (Sextante)
Querido John (Novo Conceito)
Steve Jobs (Companhia das Letras)
Porque os homens amam as mulheres poderosas (Sextante)
Guia politicamente incorreto (Leya)
O pequeno príncipe (Agir)
As esganadas (Companhia das Letras)
Mulheres inteligentes, relações saudáveis (Academia)
Diário de um banana - vários títulos da série (Vergara & Riba)


Obs.: Artigo publicado originalmente na coluna Mercado do Publishnews


Nota da blogueira: Que a literatura estrangeira ainda vende muito mais do que brasileira não é exatamente uma novidade. Mas essa é uma realidade muito triste; não acha, Galera? E nós precisamos mudar isso urgentemente. Afinal, temos ótimos escritores no Brasil! Nossa literatura não fica devendo nada, nada mesmo, em relação à literatura estrangeira. Não concordam??

1 comentários:

Elmi Omar disse...

Concordo com a blogueira ... infelizmente ainda estamos sendo extremamente influenciados pelo que vem de fora ... pena. O lado bom é que os Acadêmicos: ciências humanas/sociais estão entre os cinco mais vendidos!

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